Enviada em: 18/08/2018

A Constituição Federal de 1988 reconhece a saúde como direito de todos e dever do Estado, isto é, garanti - por meio de políticas sociais e econômicas - a redução do risco de doenças e outros agravos. Entretanto, o governo brasileiro mostra sérias dificuldades para cumprir com tais deveres. Contudo, sabe-se que essa problemática ocorre, em parte, pela desinformação popular e, em parte, pela precariedade dos postos públicos.   Em primeira análise, é notável que a falta de conhecimento sobre as consequências de não se vacinar é um dos fatores responsáveis pela negligência de muitos pais, que arriscam a vida dos filhos em detrimento da saúde dessas crianças. Em consequência disso, algumas doenças já erradicadas estão voltando no ano de 2018 - como é o caso do sarampo -, pois não há preocupação suficiente do Estado em alertar à população que essas doenças ainda podem retornar, caso não se vacinem.   Em segunda análise, é evidente que o sistema de saúde do Brasil é precário - principalmente em regiões mais carentes. Por esse motivo, grande parte da população que vive nos municípios com maior pobreza do país nem mesmo tem acesso à essas vacinas. Entretanto, segundo a maioria dos médicos, a vacina é uma das formas mais eficaz e mais econômica de se combater uma doença, e por isso deve-se priorizá-la.   Pode-se perceber, portanto, a necessidade de políticas que garantam a vacina a todos os cidadães. Desse modo, cabe ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Educação promoverem campanhas, palestras com pais ou responsáveis e debates entre os alunos a respeito do tema, a fim de conscientizá-los de forma mais eficiente, diminuindo toda desinformação que há sobre essa problemática. Ademais, o Governo do Estado deve, de forma prioritária, destinar um maior número de verba pública às cidades e aos municípios com os maiores números de doenças que já podem ser evitadas pela vacina. Dessa forma, consegui-se garantir os direitos civis básicos previstos pela Constituição Brasileira à população.