Enviada em: 23/08/2018

Durante o período colonial, o genocídio indígena ocorreu pelo contato entre colonos e colonizadores, expondo os nativos a doenças desconhecidas. Hoje, com o desenvolvimento da ciência e a elaboração de vacinas, os índices de mortalidade inclinam-se ao decaimento, excluindo a realidade do passado colonial. Entretanto, a indiferença populacional em participar das campanhas de vacinação se mostra grande problema social.   Em primeiro plano, a resistência a vacinação representa obstáculo para uma efetiva cobertura vacinal. Nesse viés, a descrença populacional recai sobre o medo das consequências dessa imunização, visto que, ela ocorre pela indução de imunidade com o auxilio do patógeno enfraquecido. Tal resistência mostra-se evidente na historia durante a Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro, pelo sanitarista Oswaldo Cruz, que promoveu a vacinação compulsória e dessa forma, elevando o medo da população sobre tais métodos profiláticos.   De outra parte, como herança histórica, a confiança social em métodos pouco efetivos inviabiliza o combate de doenças. A esse respeito, a troca da vacina pela medicina homeopática, que visa combater doenças com o uso de substâncias que estimulam o organismo humano, torna-se fator desencadeante da expansão de epidemias. Dessa forma, diminuindo a prevenção de patologias como Sarampo e poliomielite.   Fica claro, portanto, que a falta de participação popular influencia na ação efetivas das campanhas de vacinação. Dessa forma, é necessária a ação do Ministério da Saúde em conjunto com a mídia na divulgação de informações dos índices de ação das vacinas até a atualidade, promovendo a conscientização sobre tal ato. Ademais, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), podem promover aulas sobre a importância da vacinação, além de desenvolver campanhas de imunização nas escolas. Procedendo, assim, uma sociedade engajada na manutenção da saúde pública.