Enviada em: 20/08/2018

Segundo o filósofo Foucault, a sociedade define qual será a sua fonte da verdade. Nos últimos anos a população brasileira tornou-se insegura a partir da notícia fraudulenta de que a vacína tríplice provocaria autismo e, agora, escolheu defender o Movimento Antivacina que evita a vacina e seus possíveis efeitos nocivos à saúde. Assim, as organizações de saúde acabam sendo ignoradas e enfraquecidas pela sua falta de persuasão e, ainda, de investimentos em recursos.     Dessa forma, com poucos fundos para as pesquisas, torna-se dificultoso a reconquista da confiança brasileira na vacinação. Portanto, antes de se alegar a demanda de uma vacina, é crucial o maior incentivo em testes mais aprofundados nela por tecnopolos, como está sendo feito com a vacina contra a zika em Belo Horizonte ao aguardarem resultados para possíveis efeitos adversos como febre e dores de cabeça. Assim, pode ser afirmado o que uma vacina desencadeia de maneira mais confiável em termos de pesquisa.    Aliás, a cofiança na vacina também pode ser reestabelecida pela população brasileira ao dissipar as informações obtidas por pesquisas. Assim como é feito no combate contra o tabagismo ao alertar seus efeitos colaterias, apresentar de forma clara e precisa as mazelas que uma doença pode provocar se for ignorada a recepção de sua vacina, como sintomas de febre alta, sangramentos e dores causadas pela febre amarela, também poderá auxiliar na persuasão.      Isto posto, é possível concluir que maiores investimentos em tecnopolos e publicidades de malefícios da não-vacinação podem auxiliar na gradual retomada de confiança nas vacinas. Por meio do governo, pode ser disponibiliizado mais recursos para pesquisas, consequentemente, com mais aprofundamento nas doenças, suas vacinações e informações acerca delas cohecidas pela população ao incluí-los nas grades escolares do ensino médio e por intermédio de jornais. Assim, a  população pode definir essas fontes como verdadeiras e confiáveis para si.