Enviada em: 21/08/2018

Prevenção do retrocesso      A queda dos índices de vacinação contra doenças já erradicadas no Brasil, como sarampo,poliomelite e tétano, abaixo dos 95% recomendados pela Organização Mundial de Saúde, tem levantado o risco de retorno dessas doenças. Alguns dos motivos para essa queda são :Municípios com pouco recurso e pais que se recusam a vacinar seus filhos.   Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA) é dever do Estado garantir saúde os menores de 12 anos, por meio de políticas públicas e sociais. No entanto esse direito é negado quando há falta de vacina nos postos de saúde,  diminuição de salas e  limitação de horários que o serviço é feito, devido à ausência de recursos destinados a gerir  programas de vacinação pelos municípios. Exemplo disto, é o desabastecimento de antivirais essenciais desde 2015 o que deixou apenas 5 estados brasileiros com cobertura acima de 90%, de acordo com a Programa Nacional de Imunização(PNI).   Outro desafio da insensibilização nacional é a resistência dos pais, os quais se recusam a vacinar seus filhos. O motivo disso é o distanciamento dos pais mais jovens de doenças, como a poliomelite, devido à erradicação dessa mazela. Há também pouca informação nas mídias sobre as enfermidades, dessa forma a população não tem conhecimento da gravidade do problema. Além disso, o sucesso das campanhas anteriores podem ter gerado a sensação de que não é preciso mais vacinar ,deixando o organismo exposto aos antígenos.    Com o exposto, fica evidente a necessidade de maior direcionamento de verbas para os municípios, a fim de promover programas de prevenção, garantindo assim maiores quantidades de salas,antivirais e profissionais para diminuir as filas e democratizar a imunização e também a criação de leis que punam os que a impedem. Ademais, é preciso de maior divulgação pelas mídias da importância da vacinação, com a intenção de conscientizar os pais. Dessarte, o retrocesso à doenças mortais poderão ser prevenidas.