No Brasil hodierno a cobertura vacinal é uma questão a tratar. Nesse aspecto, tal problemática não deve ser vista somente como resultado das falhas do sistema de saúde pública, mas também como consequência do baixo acesso à informação no país. À vista disso, faz-se necessário a adoção de novas medidas por parte do Governo, de modo a melhorar o bem estar social. Por esse viés, é possível identificar os problemas estruturais relacionados ao SUS, Sistema Único de Saúde, como razão fundamental do insatisfatório índice e vacinação no país. Tal situação pode ser observada na desconfiança por parte dos brasileiros em relação à saúde pública, reafirmada na divulgação de dados do Conselho Nacional de Medicina, que indica uma rejeição de cerca de 90% da população ao sistema. Esse quadro, afasta parte da sociedade dos projetos de vacinação, uma vez que não existe a confiança no âmbito. Nessa perspectiva, os problemas enfrentados pelo setor, como a falta de vagas e o ambiente precário, impedem a efetivação da vacina no Brasil. .Ademais, é preciso destacar que a desconscientização presente na sociedade acerca do tema se constitui como um dos principais desafios os quais impossibilitam a plenitude das coberturas vacinais. A Revolta da Vacina, iniciada em 1904, por exemplo, teve origem na ausência de informações relacionadas ao, então recente, processo obrigatório de vacinação. Atualmente, essa inexistência ainda ocorre, sobretudo, nas camadas mais pobres, originando teorias e aversão a vacina. Dessa maneira, a ineficiência dos programas de conscientização é palpável, evidenciando a inevitabilidade de adotar métodos mais expositivos. Por esse prisma, infere-se a tomada de medidas que permitam a reversão desse cenário. Primeiramente, o Governo deve liberar mais verba para as questões relacionadas à saúde. Essa, deve ser investida na contratação de mais profissionais, para dar fim as lotações em centros médicos, e na compra de melhores equipamentos e reformas hospitalares, melhorando o ambiente e, consequentemente, o sistema em si. Por outro lado, o Ministério da Cultura deve promover campanhas e ações a fim de informar as diversas camadas da sociedade a respeito da necessidade da vacina. Devem ser vinculados as mídias televisivas comerciais sobre as doenças emergentes e suas respectivas vacinas, esclarecendo sua importância e composição. Além disso, deve garantir a presença de médicos e outros profissionais da área nessas propagandas, para que exista credibilidade e informações substanciais.