Enviada em: 22/08/2018

A história se repete       A Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro no século XX, que teve seu início após a campanha de vacinação obrigatória imposta a sociedade, pode ser facilmente comparada ao atual quadro de declínio do número de pessoas vacinadas no país.       A disseminação de "fake news" atualmente nas redes sociais é uma das principais causas dessa visão errônea a respeito das vacinas, do mesmo modo ocorrido na Revolta da Vacina, no século passado, na qual por falta de informações corretas a respeito das vacinas, a população carioca posicionou-se contra a vacinação.       Os casos de doenças anos atrás consideradas erradicadas no país, como a poliomelite, tem aumentado consideravelmente, o que leva a um quadro de baixa cobertura da população, deixando-a exposta para futuras epidemias. Esse quadro se estende por todas as faixas etárias, mas a situação mais preocupante diz respeito as crianças, devido aos pais que acreditam que as vacinas são prejudiciais ao desenvolvimento de seus filhos.       Cabe ao governo continuar com a promoção de campanhas de vacinação e promoção dos benefícios da vacinação para a sociedade. Cabe também aos pais e adultos responsáveis desconfiarem das postagens em redes sociais e confiar apenas em matérias de fontes confiáveis, como as do próprio Ministério da Saúde, que utiliza um grande valor de verbas anualmente para as campanhas de vacinação, que devem ser utilizadas pela população.        Com uma integração entre Estado e comunidade, pode-se evitar o aumento desenfreado do número de doenças, e por consequência evitar desperdício de dinheiro publico.