Enviada em: 25/08/2018

A Revolta da Vacina, ocorrida em 1904 na cidade do Rio de Janeiro foi desencadeada pela insatisfação popular contra o governo, em razão da campanha de vacinação obrigatória contra a varíola. Entretanto, no contexto atual, essa insatisfação frente a vacinação tem se tornado comum no Brasil. Tal questão merece zelo, pois pode provocar a volta de doenças já erradicadas e gerar graves consequências.        Convém destacar que os movimentos “antivacinas” propiciou o ressurgimento de doenças erradicadas ou controladas, a exemplo da poliomielite e o sarampo. Pois, segundo o Ministério da Saúde só no estado de São Paulo mais de 49 cidades já estão em alerta da doença de poliomielite, além de surtos de sarampo nos estados de Roraima e Amazonas.        Ademais, embora o Brasil tenha um dos mais importantes programas públicos de vacinação do mundo, vêm ganhando força no país grupos de pessoas que se recusam a vacinar seus filhos ou a si próprios. Esses grupos são influenciados por meio de redes sociais que divulgam informações, sem base cientifica, sobre supostos efeitos colaterais das vacinas. Nesse contexto, o avanço de movimentos contrários a vacina é preocupante, uma vez que, a queda na cobertura vacinal, pode causar problemas na saúde pública.        Em síntese, a fim de mitigar os problemas que envolvem os desafios para garantir a vacinação, algumas medidas são necessárias. Primeiramente, é fundamental tornar se obrigatória a vacinação de todos os cidadãos, devendo ao Ministério da Saúde ampliar seus investimentos na divulgação das campanhas por meio de televisão e redes sociais, a fim de informar e reforçar a importância da imunização além de alertar os cidadãos a respeito de informações falsas disseminadas na internet.