A vacina não é um inimigo A descoberta da vacina, durante século XVIII, foi um grande avanço medicinal. Entretanto, apesar da importância desse desenvolvimento imunológico há vários desafios que impossibilitam a vacinação de toda população brasileira. Assim, é necessário atentar-se aos inúmeros cidadãos que se recusam a tomar as vacinas e também que a vacinação é quase inacessível para algumas pessoas devido ao local que habitam. Em primeiro plano, cabe analisar à recusa por parte da população quanto a vacinação. Nesse sentido, a "Revolta da Vacina" torna-se essencial na análise do panorama em questão, visto que durante a revolta os protestantes negavam-se a participar da imunização ativa. Com isso, ao trazer esse fato para o âmbito atual, fica claro, quanto o ceticismo e falta de conhecimento prejudicam a vacinação igualitária. Pois, segundo a BBC em 2016 o Brasil teve a menor taxa de vacinação dos últimos dez anos, o que se dá em grande parte pela negação das pessoas frente às vacinas. Outrossim, é importante ressaltar a inacessibilidade que parte da população enfrenta diante da necessidade de vacinar-se. Isso se dá devido ao difícil acesso de determinadas regiões do Brasil. Dessarte, um ponto relevante para a temática é a situação da população ribeirinha que tem acesso a imunização somente através de grandes campanhas de vacinação, o que requer certo tempo para organização. Dessa maneira, pode tornar-se inviável diante de um surto epidêmico acelerado. Fica claro, portanto, que é dever do Ministério da Saúde em parceria com ONG'S, mídia e o MEC informar a população sobre a importância das vacinas, por meio de propagandas, aulas abertas nas escolas e palestras, ambos com profissionais da área como enfermeiros, médicos e agentes de saúde para tratar do assunto, afim de educar as pessoas, tornando-as mais conscientes. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde montar postos de saúde em locais de difícil acesso, através de maiores investimentos do Governo Federal, com o intuito de tornar a vacinação democrática.