Enviada em: 27/08/2018

A evolução da tecnologia voltada para a área da saúde possibilitou a criação de vacinas que previnem doenças consideradas fatais. No entanto, apesar de ser gratuita, uma boa parcela da população não desfruta da imunização. Com isso, constata-se o crescente desafio para garantir a proteção dos brasileiros, seja pela má distribuição de verba, seja pela recusa da população.   É indubitável que a questão financeira esteja entre as causas da problemática. Assim, apesar do aumento dos recursos destinados para a vacinação pelo Ministério da Saúde em 2017 segundo notícia do jornal "Estadão", a má distribuição de verba se torna irrefutável, visto que há dificuldade de promover o acesso à tecnologia em diversas áreas. Dessa maneira, cidades cercadas por barreiras naturais, além dos municípios pobres, como os do nordeste, favorece o surgimento de doenças.    Ademais, o ceticismo de alguns contribuí para a diminuição do número de brasileiros vacinados. Logo, o medo de muitos se encontra na ignorância de acreditar que a imunização age contrário ao objetivo procurado e carrega consigo vírus ainda mais letais. Dessa maneira, o fato de não adoecerem, por conta da vacinação das pessoas ao redor, incentiva ainda mais a falsa impressão de segurança mesmo sem o uso da vacina.    Fica claro, portanto, que o combate de tal problema é substancial para que prevaleça a aplicação das inovações científicas no país. Destarte, é imprescindível a ação do Ministério da Saúde em parceria com o IBGE na criação de um planejamento que busque garantir a chegada da tecnologia às áreas de difícil acesso e com traços de pobreza, a fim de acabar com a segregação baseada nas limitações existentes. Ainda, segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Em vista disso, o MEC deverá instituir palestras nas escolas ministradas por profissionais da saúde, em busca de demonstrar aos jovens os benefícios das vacinas e por um fim no medo instaurado. Com essas medidas, a total imunização dos brasileiros será apenas uma questão de tempo.