Enviada em: 28/08/2018

O programa Nacional de Imunização(PNI) criado em 1973, por ofertar diversos tipos de vacina sem quaisquer custos, contribuiu para a erradicação de doenças como a poliomielite, sarampo e rubéola no Brasil, que se tornou referencia mundial nesse aspecto. Hoje, no entanto,o reaparecimento dessas doenças devido à queda da cobertura vacinal ameaça as conquistas obtidas e alerta toda a sociedade.  De acordo com o Ministério da Saúde, o governo tem tido dificuldade em alcançar a meta de imunizar 95% do público alvo para cada tipo de vacina. Essa dificuldade e consequente queda na cobertura vacinal é estabelecida,principalmente, pelo aumento da resistência das pessoas que integram o chamado movimento antivacina. Nesse sentido, muitos decidem não  se vacinar por medo de reações adversas e por considerar a vacina como vilã, julgamento alimentado por informações não científicas e até por razões religiosas.  Paralelamente à esse aspecto comportamental da decisão de não vacinar, há também o desabastecimento de diversas vacinas no país, registrado desde 2015, e a presença de municípios com verbas insuficientes para gerir os programas de imunização. Todos esses fatores, por impactarem a cobertura vacinal no país, aumentam o número de pessoas suscetíveis o que, por sua vez, eleva consideravelmente o risco de surtos e epidemias fatais.  Diante desse panorama, é essencial garantir a vacinação no país , para isso é importante que os órgãos de saúde de cada município promovam campanhas de vacinação, distribuindo panfletos explicativos que incentivem a população  a vacinar. A mídia, durante os comerciais, pode apresentar conteúdos informativos sobre a necessidade da imunização, mostrando que seus benefícios superam os malefícios e contribuindo para  diminuir a força do movimento antivacinal.Por fim, o governo deve   investir estrategicamente nas cidades que mais precisam garantindo o abastecimento  de vacinas no país inteiro.