Enviada em: 05/09/2018

Em 1980, a Organização Mundial da Saúde declarou a varíola erradicada do mundo. Essa erradicação foi conseguida através da vacinação dos indivíduos de todo planeta. É notório, assim, a eficiência desse método imunológico. Apesar disso, a adesão a esse recurso não é feita pela totalidade da sociedade brasileira. Tal fato pode ser compreendido pela falta de conhecimento e pelo tipo de medicina adotado no país. À priori, a ignorância de parte dos indivíduos gera empecilhos para garantia da vacina a todos. Diversas pessoas não possuem informação sobre o modo de funcionamento no organismo de tal procedimento de imunização ativa. Consequentemente, possuem medo de vacinar por acreditarem em diversas teorias conspiracionistas disseminadas por grupos antivacinas. Essa conjectura não é atual e resultou, no século XX, na Revolta da Vacina. Ademais, a medicina brasileira não contribui para disseminação do hábito da vacina. Como aquela é curativa, ou seja, foca na cura da doença já instalada, a importância dada para meios profiláticos diminui. Desse modo, a ideologia que o tratamento é mais importante que a prevenção é adotada pela sociedade, a qual negligencia, por vezes, medidas preventivas tal qual a vacinação. Isso pode ser comprovado pela contemplação, em apenas 85% das crianças do Brasil, da tríplice viral, vacina grátis e obrigatória, segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Portanto, a ignorância acerca das vacinas e a medicina curativa do país apresentam desafios para garantia da vacinação em toda sociedade. Para que esses sejam superado, é necessário que escolas e empresas privadas realizem palestras, ministradas por médicos, as quais expliquem o modo de ação das vacinas. Além disso, o Ministério da Saúde deve, através de propagandas, reforçar a importância da vacinação para a saúde pública. Dessa forma, futuramente, outros doenças poderão ser erradicadas, do mesmo modo da varíola.