Enviada em: 05/09/2018

No século XX, houve, no Brasil, a Revolta da Vacina, a qual se consistiu numa resistência da sociedade contra a lei que obrigava toda a população a se vacinar contra varíola, pois a vacina era um invento novo e poucos sabiam de sua importância. Hodiernamente, é de conhecimento geral que as vacinas são imprescindíveis para a saúde populacional, mas, no contexto brasileiro, evidencia-se uma diminuição nas taxas de vacinação, seja pela precarização do sistema de saúde pública, seja pela falta de informação de muitos pais sobre os riscos da não imunização.   É garantido ao cidadão, conforme a Constituição de 1988, o direito à vacinação, entretanto as estruturas precárias dos postos de atendimento públicos muitas vezes não são capazes de atender todo o contingente populacional.   Outrossim, é válido destacar que a falta de informação sobre as consequências da não imunização, principalmente na população mais pobre, afeta diretamente a integridade das crianças, visto que não são protegidas corretamente de doenças fatais, como por exemplo a poliomielite, cuja taxa de vacinação em 2016 foi a pior nos últimos 12 anos, de acordo com a BBC.   É evidente, portanto, que medidas hão de ser tomadas para garantir a solidificação de um sistema de vacinação sólido e eficaz. Sob esse viés, a corrente Iluminista defende que uma sociedade só progride quando um se mobiliza pelo problema do outro, logo o Ministério da Saúde deve investir na infraestrutura dos postos de atendimento para que possa atender toda a população, além disso a mídia, devido ao seu grande alcance, deve lançar campanhas publicitárias com o fim de alertar dos riscos da não imunização, e assim pode-se esperar uma retomada dos níveis de vacinação.