Enviada em: 28/09/2018

Diante do preconiza a Constituição de 1988, no artigo 200, o Sistema Único de Saúde (SUS) deve criar condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Todavia, os desafios para garantir a vacinação dos brasileiros precisam ser melhor compreendidos. Isso porque a onda "antivacina" está crescendo.      É sabido que, na República Velha, ocorreu a Revolta da Vacina, em que a população recusava-se em receber a vacinação. À vista disso, a crise da vacinação atualmente está envolta das chamadas "fake news", que sensacionalizam e obliteram a imagem da imunização ativa ao pregarem o malefício da vacina. Dessa forma, a baixa nos índices de vacinação ameaçam o bem-estar físico da população.      De acordo com o Ministério da Saúde os índices de crianças vacinadas começaram a decair desde 2014. Ademais, surtos de sarampo foram constatados na região norte do país. Com isso vê-se que doenças antes erradicadas podem voltar e, dependendo da patologia, pode ser fatal, assim como a poliomelite que causa danos severos ao sistema nervoso. Assim, é notório as consequências "antivacinais". Reação em cadeia.      Destarte, é imprescindível criar caminhos para retomar os índices de vacinação no Brasil. Logo, o Ministério da Saúde deve investir na disseminação de informações a respeito do benefício da imunização ativa, por meio de palestras nas escolas dos bairros e municípios com queda nos índices vacinais, para que os pais e responsáveis se conscientizem da importância da vacinação. Outrossim, à luz de propagandas midiáticas e panfletos nos postos de saúde, o SUS deve informar a população sobre os benefícios da aplicação da vacina para a saúde, a fim de que as "fake news" sejam desmistificadas. Dessa forma, poder-se-á fazer jus ao artigo 200 da Constituição.