Enviada em: 04/09/2018

Desde a Revolta da Vacina, no início do século XX, que há preocupação com a Saúde Pública no Brasil. Desse modo, com o decorrer dos anos, o governo vem elaborando leis que possibilitem uma melhora na saneamento básico urbano. No entanto, ainda existem desafios para que esse setor torne-se referência, por isso cabe discutir a falta de educação reflexiva dos cidadãos e pouca participação do governo em políticas públicas.       Em primeira análise, é possível destacar a pouca participação da escola na melhoria do saneamento básico devido à inexistência de educação ambiental. Nessa perspectiva, as escolas brasileiras, por estarem mais preocupadas com a formação profissional dos alunos, não adota incentivo ao pensamento reflexivo para a manutenção do meio ambiente. Dessa forma, os cidadãos, quando estiverem inseridos nas funções sociais da sociedade, não vão possuir condutas que mantenham o saneamento básico equilibrado, como evitar jogar lixo na vias públicas. Assim, para o Sociólogo Edgar  Morim, ´´ Mudanças de pensamentos implicam, antes de tudo, mudanças na educação.´´ Por esse motivo, caso a transformação não começar nas escolas, ficará difícil de combater o problema.       Outrossim, percebe-se que os desafios vão além das influências escolares e entram na esfera da inércia do Estado em políticas para a melhoria do saneamento. Destarte, por o governo está mais preocupado com investimentos capitalistas, para que possam ter destaque no cenário mundial, adota poucas ações que melhorem, por exemplo, o sistema de coleta de esgoto. Nesse panorama, há falta do cumprimento das leis que proíba o esgotamento  sanitário passar, em evidencia, por vias públicas. Sendo assim, com os resíduos humanos a céu aberto, um grande número de doenças afetará a população.      Fica claro, portanto, que se deve combater as causas do precário saneamento básico. Para isso, as escolas devem incentivar o aluno no desenvolvimento do pensamento ambiental. Essa influência pode ser feita mediante palestras educativas, com a apresentação de vídeos, em que serão ensinadas as consequências do mau uso dos resíduos sólidos no saneamento básico, a fim de que cada jovem mude seu comportamento, consoante Edgar propôs. Ademais, os Governos Municipais devem aumentar as políticas que evitem o despejo dos esgotos no meio urbano. Isso pode ser feito por meio da isenção de taxas municipais para as casas que cumpram a função de não jogar resíduos humanos no meio ambiente, fazendo, assim cumprir as leis de preservação.