Enviada em: 07/09/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um ser se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando o assunto é os desafios para melhorar o precário saneamento básico brasileiro, muitas vezes, essa mobilidade não é vista. Nesse sentido, deve-se a pouca infraestrutura, também, a carência de investimento nessa área.   Nesse sentido, ressalta-se a falta de infraestrutura no saneamento básico das cidades no país. Ainda sob esse ângulo, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Desse modo, observa-se que conforma uma pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil, menos de 50% da população tem acesso a tratamento de esgoto em suas residências, evidenciado a infraestruturas nas cidades do brasileiras.   Ademais, atrelado a necessidade do sistema de serviço, salienta-se a carência de investimento como impulsionador desse impasse. Nesse viés, a Lei 11.445 trata dos princípios fundamentais para assegurar o saneamento básico nas cidades como, por exemplo,  abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Todavia, poucas verbas são destinadas para exercer tais serviços essenciais para o bem estar da população que habita nas cidades do Brasil.   Portanto, mediante os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão. Destarte, o Ministério das Cidades, em parceira com os Governos Municipais, devem fazer um levantamento onde deve ser melhorado na infraestruturas das cidades, assim desenvolvendo melhorias no abastecimento de água e esgoto tratado, limpeza urbana e também o deposito correto dos resíduos sólidos. Outrossim, o Governo Federal, juntamente com os Governos Estaduais, devem fazer planos de investimento coerente que possibilita a melhora do sistema público de saneamento brasileiro. Dessa forma, melhorando a qualidade de vida e levando bem estar para todos a população do Brasil.