Enviada em: 28/09/2018

Promulgada em 1988, a Constituição Federal garante o direito à igualdade e ao bem-estar social. No entanto, os problemas enfrentados com o saneamento básico impedem que uma parcela da população desfrute desse direito. Nessa perspectiva, cabe analisar que os desafios encontrados são fruto da falta de investimento governamental e de conscientização da sociedade.       Em primeiro plano, cabe ressaltar que, os baixos recursos direcionados aos serviços de saneamento corroboram com a situação. O filósofo Aristóteles relata que o homem é um ser social e político, e, por isso, deve usar da razão para promover o bem comum. Em contraposição a isso, de acordo com o site "G1", com o investimento previsto (508 milhões), somente em 2043 será possível universalizar a água no Brasil. Desta forma, o que se observa são zonas periféricas nas cidades em que não há distribuição de água potável, coleta de lixo e tratamento de esgoto.       Ademais, a falta de conscientização da população é um catalisador do problema. Isso porque as pessoas insistem em jogar lixos em locais indevidos, o que contribui para a poluição das ruas, rios e, até mesmo, suas casas. De acordo com Paulo Freire, se a educação sozinha não é possível transformar uma sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. Sendo assim, é necessário educar a população para agir de maneira correta.        Portanto, faz-se necessário realizar medidas que reduzam o problema. Cabe ao Congresso Nacional elaborar leis que visem o aumento do investimento em saneamento básico. Desta forma, será possível universalizar a distribuição de água e de tratamento de esgoto a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Além disso, o Ministério da Educação, em parceria com a mídia, deve demonstrar, através dos programas de TV, a melhor maneira de destinação do lixo e os impactos causados pela poluição nas cidades, com o objetivo de educar a população. Assim, será possível garantir o direito constitucional a todos.