Enviada em: 02/10/2018

Assegurado na Constituição Brasileira como direito fundamental, o saneamento básico ainda não se encontra presente na vida de mais de 40% da população brasileira. Embora o governo brasileiro tenha construído esgotos, redes de coleta e sedes de tratamento de água, ainda existem desafios para levar o saneamento básico digno a todos os cidadãos brasileiros.     Em primeira análise, cabe pontuar que a falta de estações de tratamento de água e esgoto favorecem o surgimento de áreas de risco para contaminação de doenças como, cólera, leptospirose, balantidiose e toxoplasmose que são transmitidas através da ingestão de água e comida contaminada por fezes humanas e animais. Tal situação requer a participação da população local que, por muitas vezes, não  aciona as autoridades públicas sobre a falta de saneamento básico na região.      Apesar de demonstrar interesse em levar o saneamento básico a todos, por intermédio do Plano Nacional de Saneamento Básico (SANSB), o governo vigente enfrenta a acumulação de dívidas das contas públicas e a inflação exorbitante sobre produtos de construção, devido ao grande esquema de desvio de dinheiro e superfaturamento de construções que inviabilizaram a construção de novos projetos e a conclusão de obras já iniciadas.      Portanto, percebe-se que os maiores desafios para melhorar o saneamento básico brasileiro são a falta de cobrança da população e falta de subsídios para a o  conclusão de uma obra. É imprescindível que a Câmara dos deputados de cada município abra as portas para uma consulta pública bimestral, que dê a oportunidade para população expor suas reclamações e idéias que irão melhorar a vida da região. Também é necessário que o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, organize sua distribuição de verba para concluir projetos que democratizem o saneamento básico brasileiro.