Enviada em: 02/10/2018

No século XVIII a Europa foi industrializada, logo ocorreu enorme concentração de pessoas no centro. No entanto, as pessoas não tinham total entendimento sobre a higiene, pois jogavam seus dejetos em quaisquer lugares, inclusive nos rios, que era a fonte de água para muitos, consequentemente foram desencadeadas diversas doenças, como a diarreia. E isso afetou, principalmente, a população pobre, pois a elite morava no campo, justamente para se afastar da poluição. Todavia, lamentavelmente, na contemporaneidade a falta de saneamento básico continua sendo um alarmante cenário, enfatizando a classe pobre que sofre com a apatia Estadual.       É importante pontuar, que a Lei 11.445 de 5 de Janeiro de 2007, assegura saneamento básico a todos. No entanto, como já citado, há uma discrepância entre bairros periféricos e bairros de classe média e alta. Prova disso, é uma comunidade chamada Vietnã, localizada na zona Oeste de São Paulo, que não tem saneamento. Contudo, lugares que têm como habitantes moradores de classe alta, como por exemplo, Morumbi ou Anália Franco, tem saneamento.        É fundamental pontuar que, além da negligência com as classes baixas, a Lei 11.445 é descumprida em outro requisito, o desastroso sistema de escoamento da água, pois esta é lançada em córregos que são ao lado de casas em periferias, que são vítimas de enchentes, como resultado, uma superlotação de pessoas em hospitais públicos, vítimas de diversas doenças, como viroses, leptospirose, dengue, entre outras.        Fica claro, portanto, que são inúmeros os desafios para melhorar o precário saneamento básico brasileiro, a começar por construções, através do Ministério da Cidade, pois é responsabilidade do Município, junto com o Ministério da Saúde, de redes de esgotos em todos os bairros do Brasil. Além disso, construções fiscalizadas do escoamento de água, com direito a multa caso seja feito inadequadamente. Sendo assim, a proliferação de doenças será bem menor, consequentemente os doentes também.