Enviada em: 05/10/2018

Durante o Período Regencial,  que durou de 1831 até 1840, ocorreram bastantes revoltas. Entre elas, a Revolta de Canudos que foi motivada por melhores condições de vida, pois o governo não ajudava a população. Passaram-se as décadas, e atualmente não mudou muita coisa, a negligencia do Estado em relação ao saneamento básico impossibilita que a população tenha acesso a aguá potável e a uma saúde digna.    A priori, o saneamento básico é definido pela Legislação como o conjunto de serviços e infraestrutura para distribuição de água, tratamento de esgoto e destinação correta do lixo. Percebe-se que esses cuidados estão ligados a prevenções de doenças como a Malária, Leptospirose, dengue e diarreia. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a diarreia é a segunda maior causa da mortalidade infantil, perdendo somente para pneumonia. Com o acesso a um bom saneamento básico e água potável esses casos poderiam ser evitados.   Posteriormente, o baixo índice de tratamento de esgotos acabam resultando em contaminação de rios, como é o caso do Rio Tiete e Pinheiros em São Paulo. Ademais, a população acaba jogando lixo em locais inapropriados, criando os lixões a céu aberto poluindo o solo. Mesmos com as leis contra os lixões, a falta de orçamento público destinado a destruição desses lugares é pouca e acaba não gerando resultados esperados, que seria a criação de aterros sanitarios.     Percebe-se então que um aprimoramento no saneamento básico brasileiro é capaz de salvar milhares de vidas. Portanto, o Governo Federal e o Ministério do Meio Ambiente deve enviar maiores verbas para um melhor saneamento. Em conjunto, o Plano Nacional de Saneamento Básico deve receber maiores investimentos públicos para a construção de aterros sanitários e redes de esgotando,  uma vez que tenha a devida implantação irá ocorrer a diminuição das doenças causadas pela falta de saneamento.  Assim, pode-se esperar  um cenário onde tantos brasileiros estarão com seus devidos cuidados básicos  garantidos.