Enviada em: 12/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se imobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os impasses causados pela falta de saneamento básico no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado somente em teoria e não desejavelmente na prática. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática.       É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada, de modo que, por meio da justiça o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, observa-se no Brasil, os problemas do precário saneamento básico rompendo essa harmonia, haja vista que, o crescimento em forma de bola de neve, faz o custo para a resolução do obstáculo, alcançar enormes patamares.      Outrossim, destaca-se a corrupção como impulsionadora do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada da exterioridade, coercitividade e generalidade. Seguindo essa linha de pensamento, o desvio do dinheiro público no Brasil, ocasiona a falta de recursos para a implementação de um bom saneamento básico no país. Apenas 30% das cidades brasileiras, têm planos municipais de saneamento básico, segundo o site G1, contribuindo para a proliferação de diversos tipos de doenças.      Conforme o ideário Newtoniano, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Por conseguinte, é mister uma aplicação de força contra a falta de saneamento básico no Brasil. Destarte, o Ministério da Justiça, deve implementar leis rígidas e eficazes, punindo os governantes corruptos responsáveis por desvio do dinheiro público. Ademais, é de extrema importância que o Ministério da Saúde, crie projetos com profissionais capacitados da área da saúde, para realizarem visitas mensais e avaliarem a população dos lugares onde há maior escassez de água tratada, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus, para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.