Enviada em: 13/10/2018

Problema antigo       Em 1900, a preocupação com eliminação dos dejetos e o tratamento de água não era comum no Brasil; dessa forma, o país enfrentou a grave epidemia da peste negra. Nesse cenário, após a morte de milhares de pessoas, tripulações estrangeiras temerosas não atracavam mais nos portos brasileiros. Assim,  pressionados pelo ocorrido e seguindo o modelo europeu -pois o país já havia combatido a doença- governantes começaram a difundir a ideia fundamental de saneamento básico.       Segundo a OMS e a Unicef, calcula-se que, 1,5 milhão de crianças morram por diarreia, provocada, em sua maioria, pela falta de acesso ao saneamento básico. Entre diversas outras doenças, que não assolam somente a comunidade infantil. Tendo em vista, que o ser humano tem direito as condições minímas para viver, não se pode excluir esse tratamento da lista, pois notoriamente, também é um caso de saúde pública.        Entretanto, é comum ver famílias sofrendo com residências precárias, rios virando esgotos a céu aberto e extrema ineficácia do serviço de tratamento. Isso está ligado ainda a má distribuição das águas no país, pois diversas casas não tem esse acesso e precisam buscar no local mais perto, não necessariamente o mais apropriado. Portanto, um dos maiores desafios é o descaso governamental para essas questões.       Sob esse viés, não se está apenas expondo famílias a diversas doenças e situações decadentes, mas negando a elas um direito. Cabe ao Governo, através de seus órgãos,a manutenção e fiscalização sob esses tratamentos e a extensão desse serviço; ainda ao ministério da saúde fiscalizar e reduzir as mortes, que tão facilmente poderiam ter sido evitadas. Pois um século se passou, não se pode travar nos mesmos problemas.