Com seus diques, suas tecnologias de captação e calendário fluvial os egípcios foram os pioneiros no saneamento básico e preservação dos rios e da natureza, entretanto, após a revolução industrial tal conceito sofreu repúdio social e a poluição ambiental ultrapassou todas as ideias de preservação deixando marcas indeléveis na sociedade mundial. Desde a criação do PLANSAB, (Plano Nacional de Saneamento Básico) os índices de distribuição da água potável no Brasil mantém - se linear, em contra partida beneficamente, o tratamento do esgoto obteve uma minima projeção, porém tais mudanças foram sinuosas evidenciando, dessa forma, que as metas e objetivos do plano são relevantes, entretanto sua aplicação necessita de uma nova analise e novas estratégicas, visto que a distribuição e cuidados básicos com o maior bem da humanidade, são diretrizes urgentes. Além disso, as infraestruturas que fazem parte da conjuntura do saneamento básico carecem de observação, zelo e maiores investimentos, pois tais serviços sendo limitados e defasados acarretam despesas desnecessárias para outros setores públicos como o setor da saúde e do meio ambiente. Ciente desse fato, os estados brasileiros transportariam maiores verbas públicas e parte dos impostos para criação do tratamento local e da educação habitacional nas comunidades, como ensino do descarte correto de óleos de cozinha e produtos tóxicos para fauna e flora local que estão diretamente ligados aos rios e nascentes do Brasil. Destarte, o sistema do saneamento básico continuará apresentando a mesma causa e as mesmas consequências tangíveis e ultrapassáveis caso não haja medidas urgentes. É cabível ao governo incluir no PLANSAB, o Dia Nacional da Preservação Hídrica, onde brasileiros com o apoio de ONG's, discutem meios inovadores de reciclagem e limpeza urbana de boeiros e rios, para que o conceito rudimentar de preservação dos egípcios ultrapasse as os conceitos de poluição da revolução industrial, só assim os índices do saneamento produziram saltos positivos nos próximos anos.