Enviada em: 31/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a precária condição do saneamento básico brasileiro, principalmente para as camadas mais baixas, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, persistindo, particularmente, nessa problemática abordada    É indubitável que a questão Constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Tal fato se reflete nos escassos investimentos governamentais em limpeza urbana e esgotamento sanitário, medidas que transformariam, positivamente, a qualidade de vida moradores de áreas prejudicadas ambientalmente, pois muitos convivem com animais peçonhentos, e devido à falta de administração e fiscalização pública por parte de algumas gestões isso não é firmado.  Outro ponto relevante, nessa temática, é a falta de água potável. Um exemplo disso é a escassez da água, principalmente no sertão do Brasil, que faz com que muitos moradores dessa área tenham que beber água de rios, possivelmente contaminada. Seguindo essas linhas de raciocínio, é imprescindível transpor as barreiras da falta de investimentos nas áreas mais carentes para que os problemas sejam resolvidos.   É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Para que isso ocorra, as prefeituras devem tratar pacientes que já foram prejudicados com doenças por conta da falta de saneamento básico, através da criação de UPAs. Ademais, como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Logo é dever do Estado a criação e implantação de um projeto nas escolas o qual promova palestra e apresentações artísticas que discutam a necessidade da empatia com assuntos que envolvam a sociedade como uma só, a fim de que o tecido social brasileiro se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade da sombras, como na alegoria da caverna de Platão.