Enviada em: 02/11/2018

De acordo com pesquisa do  Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 83% dos brasileiros são atendidos com água tratada. No Brasil contemporâneo, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988 a toda população. Entretanto, isso não ocorre quando o assunto é esgoto. Logo medidas públicas eficazes são necessárias para que haja universalização do saneamento básico brasileiro que é precário.     Primeiramente, a pesquisa do (SNIS) informa que apenas 46% da população tem coleta adequada e o restante mais de 100 milhões de pessoas estão em situação precária. Desse modo, com revolução Industrial Brasileira no Governo Vargas, houve a substituição de trabalhadores por máquinas, causando desemprego na população. Por isso, muitas pessoas, foram morar em locais desfavoráveis e sem infraestrutura, próximos a rios e riachos com lixões, esgotos a céu aberto, que atraem animais causadores de doenças graves como: Leptospirose, Disenteria Bacteriana, Esquistossomose, Febre Tifóide, Cólera, Parasitóides, além do agravamento das epidemias tais como Dengue.    Ademais, convém salientar os efeitos do baixo investimento do Poder Público na garantia do direito constitucional ao saneamento básico. Segundo o IBGE, estima-se que 19,9% da população brasileira não têm acesso à água potável. Isso,  explica a constante presença  de doenças que  elevam os gastos com à saúde pública no país segundo o Sistema Único de Saúde (SUS). Prova disso, é que infecções intestinal são uma das maiores causas de mortalidade infantil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por esse viés, é notório que a ausência de investimento nessa área, persiste trazendo desigualdade social e baixo desenvolvimento no país.    Diante do exposto, são necessários investimentos, ações e projetos por parte do Poder Público para combater a falta de saneamento básico no país. Cabe ao Ministério da Saúde juntamente com o Ministério do Meio Ambiente realizar obras nos locais mais urgentes na questão do saneamento básico. Paralelamente, o Ministério da Educação deve promover palestras e debates gratuitos com agentes da saúde e professores em escolas, faculdades e comunidades, orientando e alertando, jovens e crianças sobre possíveis danos à saúde causados pela falta de saneamento, ensinando também a transmitir essas informações aos seus familiares. Outrossim, ações que deverão ser divulgadas pela mídia por meio de propagandas, telenovelas, entrevistas e debates e jornais para esclarecimento dessa mazela. Ciente do problema, a população poderá participar pressionando os governos quanto ao serviços sanitários. Assim, ações conjuntas entre população e serviços públicos para a melhora na qualidade de vida dos brasileiros.