Enviada em: 12/01/2019

Segundo as diretrizes dos Direitos Humanos, todo  indivíduo tem direito ao lazer, educação, bem-estar e saúde, entretanto, na prática isso não ocorre. É comum no dia-a-dia, visualizarmos esgotos a céu aberto, lixos nas ruas, e escassez de água potável. A ausência de um saneamento básico adequado interfere na qualidade de vida e na saúde dos brasileiros.   De acordo com o G1, apenas 50,3% da população brasileira tem acesso a coleta de  esgoto, ou seja, quase metade da população ainda vive sem a presença de um dos pontos principais necessários para uma boa qualidade de vida. Ademais, o odor ou acúmulo de lixo perto das residências atraem animais e mosquitos, pondo em risco a vida dos moradores daquela região e tornando o ambiente desagradável.   Por outro lado, é necessário destacar também a importância do saneamento básico para a saúde dos brasileiros, pois os indivíduos que são expostos diariamente às condições precárias de higiene, têm altas chances de serem acometidos por doenças como malária, leptospirose, leishmaniose, zika, dengue, entre outros. Ademais, pela falta de água potável, muitos se submetem ao ingerimento de águas salobras e contaminadas, que são utilizadas por exemplo, para preparo do alimento, tornando inúmeras as chances de possuírem vermes e bactérias.    Tendo em vista a série de prejuízos que a precariedade ou ausência de um saneamento básico pode provocar, é necessário que o Ministério da Saúde alie-se com as companhias de água e esgoto dos estados, a fim de criar novas redes de esgotos e em seguida promoverem campanhas na rede televisiva de conscientização pública sobre os males do acúmulo e descarte do lixo nas ruas e em mananciais, como também, investirem em projetos que levem água potável a todos, a fim de efetivar o direito a saúde e bem-estar que todo indivíduo possui, assim como executar com vigor a Lei do Saneamento Básico.