Enviada em: 28/02/2019

Na contemporaneidade, é possível perceber que o sistema de saneamento básico brasileiro é precário, haja vista que inúmeras pessoas não possuem esse serviço em suas ruas e bairros, segundo estimativas do IBGE. Essa realidade, desse modo, evidencia alguns desafios como, a necessidade de garantir esse serviço para mais cidadãos, além da importância de  vencer a falta de ética que permeia a política brasileira, uma vez que fomenta esse cenário.      A priori, o saneamento básico é responsável por garantir um ambiente com maior higienização, por meio das instalações da rede de esgoto e, por isso, prevenir a proliferação de doenças, como amebíase e lepstopirose, por exemplo. Essa situação, por sua vez, é encontrada, principalmente, nas regiões mais pobres do país. Desse modo, fica evidente um desafio que é, a necessidade de garantir para a população, que vive a margem do desenvolvimento econômico e social, condições adequadas de saneamento básico, pois com  acesso de mais cidadãos a esse serviço, ocasiona, consequentemente, condições adequadas de moradia para mais brasileiros.      Outrossim, a Constituição de 1988, a partir dos artigos e dispositivos, evidencia que os direitos sociais são o lastro da Carta magma. Dessa forma, proporcionar condições dignas de saneamento para a socieadade, como no todo, é um dever do Estado. No entanto, os desvios vultuosos de verbas públicas, uma realidade no cenário político brasileiro, compromete essa função social. Esse contexto, por sua vez, reverbera o Enigma da Modernidade do filósofo Henrique de Lima, o qual elucida que, apesar da sociedade ser tão avançada em suas razões teóricas, é tão indigente em suas razões éticas, ou seja, mesmo sendo regulamentada pela Constutição, lei maior da nação, a falta de ética, que se expressa na corrupção política, fomenta, dessa maneira, essa realidade, da falta de saneamento básico para muitos brasileiros.      Logo, é imprescindível que a ONGs venham, por meio de passeatas e manifestações, cobrar das instituições públicas que realizem obras de saneamento básico no Brasil, para isso é necessário destinar maiores verbas para realização dessas obras, a fim de que essa situação seja mitigada. Ademais, é necessário que os órgãos fiscalizadores das finanças públicas venham, mediante a efetivação de leis, cobrar a penalização dos políticos que estejam envolvidos em caso de corrupção, com intuito de que a falta de ética, que fomenta essa situação de corrupção, seja atenuada, pois com a penalização de corruptos acarretará, por conseguinte, ações basiladas por comportamentos éticos. Só assim, esses desafios serão vencidos.