Enviada em: 08/03/2019

Dados do IBGE de 2016, apontam que o Brasil fechou o ano com 64% de pessoas conectadas à internet. Esse resultado se contrapões com os dados do Plano Nacional de Saneamento Básico, do mesmo ano, onde mais de 10% da população brasileira ainda não possui água tratada. São dados afrontosos, e que prometem se distanciar cada vez mais se nada for feito.       O saneamento básico é composto por três quesitos, são eles: acesso à água tratada, coleta de lixo e esgotamento sanitário. Parece utopia fazer com que esses três níveis atinjam o marco absoluto de satisfação, e é, pelo menos com os investimentos governamentais atuais. Por mais que o governo federal se empenhe, quando se aplicam verbas, muitas das vezes não é suficiente e em outras, os projetos são mal estruturados e direcionados, ocasinando um desprendimento de recursos financeiros e humano.        Por outro lado, as indústrias não assumem suas responsabilidades com o meio ambiente e jogam resíduos em rios, poluindo-os cada vez mais. Um grande exemplo no Brasil é o rio Tietê, em que já se passaram mais de 25 anos e não conseguiram descontaminá-lo nem melhorar seu aspecto. Com isso, os resíduos provenientes das indústrias chegam aos bairros residenciais misturando-se e contaminando ainda mais.        Sabendo disso, o governo deve rever seus projetos por meio da ANA (Agência Nacional de Águas) para identificar áreas precárias de acesso à água potável, o direcionamento de projetos de esgotamento sanitário para os municípios, bem como projetos de separação de resíduos sólidos de residências, visando geração de renda para famílias carentes. Outra medida é a fiscalização rigorosa de indústrias que tenham como descarte, resíduos perigosos, e também a criação de comitês de bacias hidrográficas com finalidade de fiscalização e implementação de projetos em áreas críticas de poluição.