O Brasil enfrenta diversos problemas para assegurar um tratamento eficiente contra a dependência química, tais como, custo muito elevado, desinteresse do dependente quanto ao tratamento e recaídas frequentes devido a facilidade de obtenção das substâncias. Logo, propostas como novas formas de tratamento e maior punição quanto ao tráfico facilitarão o fenecimento desses problemas. Certamente, um dos obstáculos ao tratamento de dependentes químicos é a alta quantidade de dinheiro necessária para executar o procedimento, que mesmo não tendo um valor fixo varia de R$600 à R$12.000, de acordo com dados do site, Grupo Esperança. Os preços oscilam, proporcionalmente, com as características do tratamento, como, tempo de internação, tipo e duração de tratamento. Portanto, é necessário formas mais baratas e mais abrangentes de terapia, como por exemplo a arteterapia, que utiliza confecções artesanais, brincadeiras lúdicas e culturais para reabilitar os dependentes. Apesar de ainda necessitar recursos, diminui muito os gastos financeiros, beneficiando a sociedade. Ademais, outro problema ao tratamento de viciados químicos é a facilidade com que esses conseguem as substâncias viciantes, um exemplo é o caso da dependência alcoólica, que basta o dependente comprar em lojas e mercados comuns. Essa facilidade também abrange às drogas ilícitas, pelo fato de punições ineficientes no caso de tráfico de drogas, por exemplo, o parágrafo 4° do artigo 33 da lei número 11.343, que garante uma minorante de até dois terços da pena para réus primários e de bons antecedentes, reduzindo para um ano e oito meses a pena. Isso facilita a aquisição dos já dependentes e dos que ainda não os são, aumentando o problema. Dado o exposto acima, faz-se necessário que o Poder Legislativo, Câmara dos Deputados e Senado Federal, proponha e aprove leis federais, por meio de votações, que garantam punições mais severas ao tráfico de drogas, assim como financiamento de novas formas terapêuticas, como arteterapia. Tudo isso contribuirá de forma positiva à sociedade.