Enviada em: 29/05/2018

Durante o século XV e XVI, portugueses desembarcaram em solo brasileiro para dar início à colonização. Inúmeros relatos foram feitos sobre o modo de vida e costumes dos nativos, entre eles o uso de plantas alucinógenas em diversos rituais. Atualmente, o uso de substâncias químicas está, cada vez mais, tornando-se um problema social e de saúde pública. Nesse sentido, convém analisar as principais causas dessa problemática.   Primordialmente, cabe ressaltar que a maior parte da população atingida são os jovens. Uma reportagem vinculada a Revista Veja destaca o crescimento de 10% do consumo de drogas entre o ano de 2009 a 2015 e, entre essa porcentagem, 0.9% era de jovens. Experimentar novos vícios e fuga da realidade eram uma das justificativas, além de influência dos amigos. Em busca de novos prazeres, uma parcela de jovens enfrenta novas dependências e adquire vícios que não encontram bons programas de saúde pública que auxiliem na recuperação.   Outrossim, a dificuldade em conseguir um tratamento digno equipara-se aos obstáculos de inserção do indivíduo. Apesar de contar com programas que tenham o intuito de desintoxicar, o cidadão que torna-se um dependente químico inúmeras vezes não conta com projetos que consigam reinseri-lo na sociedade e, diante de tal realidade, esse volta a buscar às substâncias tóxicas como acalento e até mesmo uma forma de renda. Não é possível tratar um único viés e deixar o outro, isso eleva ainda mais os números desse empecilho.   Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para reverter essa problemática. O Ministério da Saúde, deste modo, deve unir-se-às ongs na criação de um programa completo que trate a dependência, desintoxicando o indivíduo e o reinserindo na sociedade, programa esse gratuito e que necessita ser divulgado. Espera-se com isso diminuir o número de pessoas que busquem às drogas como forma de escape, auxiliando no tratamento e reinserção dos dependentes químicos.