Enviada em: 29/05/2018

As drogas sempre estiveram presentes na história da humanidade, entre povos como os índios, cujo utilizavam plantas que possuíam substâncias tóxicas  para fins medicinais e rituais religiosos. No entanto, a droga é algo que causa a dependência, gerando impactos destrutivos na vida de quem usa de uma forma não controlada, como consequência precisará de tratamento adequado, todavia, a ausência de políticas públicas torna esse tratamento dificultado.       A priori, é necessário destacar que antes de pensar em formas de tratamento, é preciso prevenir que a dependência química ocorra. Segundo o Ministério da Saúde, em 2015, ocorreram 53.530 casos de internações por uso de drogas ilícitas, e esse número aumenta a cada ano, mostrando ser um problema de saúde pública. Os impactos gerados na vida de um usuário de droga, seja ilícita como cocaína ou lícita como o álcool, afetam não somente a qualidade de vida, como também podem levar a morte.        As políticas de combate às drogas empregadas no Brasil, não são eficientes no que se refere à prevenção da dependência química, inclusive, tais políticas de criminalizar apenas sustentam o tráfico de drogas, no qual este, gera um lucro que não é colhido pelo Estado. A política antidrogas no fim só gera mais criminalidade, dependentes químicos e violência, principalmente nas periferias, onde se encontra locais que são nomeados como "cracolândia" pela aglomeração de usuários de drogas em situações desumanas.       Portanto, são necessárias mudanças para intervir no problema. O Ministério da Saúde e o Estado, poderiam criar um tratamento gratuito para dependentes, no qual, seria feito uma triagem no corpo do individuo aliado   à terapias, apoio psicológico e psiquiátrico, em hospitais públicos. O Ministério da Educação, poderia disponibilizar cursos profissionalizantes gratuitos, a fim de inserir o ex-usuário no mercado de trabalho. O Estado, deveria descriminalizar e legalizar as drogas, para que dessa forma, obtenha controle do lucro e da venda de substâncias.