A dependência não é só da droga Neste momento em que se vive, é pertinente discorrer acerca dos desafios para se contornar uma dependência causada pelas drogas. Percebe-se nesse cenário, após alguma reflexão, que a dependência vai muito além da simples abstinência química. O usuário tem imensa dificuldade para largar a droga, pois, nessa etapa da sua vida, suas relações familiares na maioria das vezes já se encontram fragilizadas. Faz-se necessário esclarecer que, os fatores que levam a pessoa ao mundo das drogas, muitas das vezes são os problemas mal resolvidos, a não aceitação, e a falsa impressão que o usuário possa ter, de que talvez a vida não valha a pena ser vivida. Torna-se clara então a importância do diálogo familiar em um momento tão delicado como o que passa o dependente. Entretanto, não se resumindo apenas aos ambientes familiares, evidencia-se também a existência das pessoas que já se encontram sozinhas, sem o privilégio do apoio parental. É para esse grupo que o estado deve concentrar a atenção, pois em grande escala, são essas as pessoas que possuem a rua como sua moradia. Portanto, torna-se evidente o papel do Governo no tratamento a dependentes químicos no país. É preciso que não só o usuário, mas também os familiares tenham mais consciência da importância dessa luta contra o vício. Diante disso, entende-se que o diálogo precisa ser aberto entre os membros da família, e, como meio de tornar isso mais natural, a persuasão por meios publicitários deve ser intensificada. Por fim, como forma de amenizar também os que vivem nas ruas, deve-se aumentar o valor investido nas chamadas Comunidades Terapêuticas, que são entidades privadas que acolhem o dependente, em todas as regiões do país. Tal medida servirá para aumentar o número de pessoas tratadas por ano, e seguirá sendo fiscalizada pelo Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento.