O uso de psicotrópicos remete as primeiras civilizações, como por exemplo no Antigo Egito, onde os servos se embebedavam diariamente após o trabalho nas construções faraônicas. Os nativos americanos, também cultivavam hábitos ritualísticos e culturais, onde havia o consumo corriqueiros de ervas, dentre as quais muitas foram apresentadas aos colonos europeus. Com isso, a legalização de toda e qualquer substância química que gera certo grau de dependência é estritamente necessária, para não apenas erradicar problemas do cotidiano, como também para manter o controle estatal, que oferecerá suporte aos dependentes. O uso de alucinógenos que interferem no funcionamento do sistema nervoso central é inerente ao ser humano, logo a proibição de tais compostos agrava o problema. O tráfico de drogas, que atrai e destrói a vida de milhares de crianças e jovens, é um dos principais motivos pelo qual a legalização deve acontecer. Sem a proibição, o Estado não só poderia regulamentar e controlar o uso dos psicoativos, como também arrecadaria capital através dos impostos, o qual poderia ser usado no tratamento de dependentes. A legislação estatal, seria um solucionador ativo do problema, e não passivo como atualmente é, utilizando a segurança pública para reprimir e humilhar os milhares de brasileiros que sofrem com o problema do vício. O controle proporcionado pela liberação das drogas, possibilitaria a arrecadação de fundos, além da erradicação do narcotráfico no Brasil, e ainda um maior cuidado proporcionado pelo Estado para com os dependentes e seus familiares. Ayn Rand disse: "O Estado existe para servir ao indivíduo", o que significa que o Estado não deve coibir a população e sim ajudá-la no que for necessário. O controle estatal sobre drogas simboliza um progresso no papel dessa entidade, que tem a função primordial de auxilio na resolução dos problemas de seus contribuintes. Por conseguinte, a legalização e o controle do Estado acerca das drogas, se faz necessário para o avanço da população brasileira. O Governo Federal deve fazer um plano de criação de instituições públicas para o tratamento de viciados, tratando-os de forma digna e os reinserindo na sociedade. A regulamentação de tais entidades deve ser organizada pelo Governo Estadual, e fiscalizada pelo Governo Municipal. Outrossim, canais abertos de televisão e outros meios de comunicação devem fornecer anúncios e campanhas de conscientização popular, apresentando os malefícios do uso de drogas, buscando esclarecer tais temas principalmente para crianças e adolescentes. A sociedade brasileira passaria a enxergar os dependentes químicos de outra forma, como seres humanos que precisam de ajuda e apoio.