Enviada em: 05/06/2018

O vício e o tratamento       Ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico, de acordo com o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mas por que existem tantos usuários de drogas? Por quais razões existem desafios para o tratamento?       Conforme uma pesquisa feita pelas Nações Unidas do Brasil, em 2017, 29 milhões de adultos dependem de drogas. A busca por essas drogas é a curiosidade de saber qual o efeito que é produzido no próprio corpo, ''aliviar'' o tédio, escapar da realidade, por influência da própria família, querer se sentir adulto ( no caso dos jovens) e na maioria dos casos, é que pelo fato da droga ser proibida por lei, os jovens querem se sentirem ''fora da lei''.  Além disso,essas pessoas acham que podem abandonar o uso sem ter nenhuma dependência, por isso que a cada dia existem mais usuários viciados.         Outrossim, é preciso levar em consideração que a doença da dependência química é bio-psico-social. Isto significa dizer, que ela é ao mesmo tempo uma doença que provoca disfunções orgânicas, psicológicas e tem também consequências sociais para aquele que contrai a dependência. E os desafios acontecem pois, pelo fato da droga provocar todas essas disfunções, a vontade de ser tratado deve vir do usuário, pois se ele for levado '' a força'' para o tratamento a chance de depois voltar ao uso é grande, pois aquela opção não foi voluntária. Outro desafio é a falta de entidades terapêuticas públicas que podem acolher os viciados, pois a maioria das famílias dos dependentes químicos não possuem condições financeiras para sustentar o tratamento em entidades privadas.             Portanto, para os jovens dependentes que estão se drogando e não querem se tratar é preciso que haja entidades governamentais e da sociedade civil que tenham projetos que levem estes dependentes buscarem tratamento de forma voluntária, ou seja, projetos direcionados a aqueles que são dependentes e que não se deram conta que precisam tratar-se. Pode também ter campanhas nas mídias orientando os pais a acompanhar mais a vida dos filhos, mostrando estatísticas do uso de drogas entre adolescentes e a mudança de comportamento do jovem quando começa a usar drogas.