Enviada em: 06/06/2018

No filme ''Última Parada 174'',o diretor Bruno Barreto expõe,por meio da violência infantil e do abuso policial,a maneira como a sociedade brasileira trata os dependentes químicos.Assim,no limiar do século XXI,esse problema se correlaciona com  diversos desafios sociais,seja pelo preconceito enraizado no Brasil,seja pelo insuficiente suporte governamental aos usuários de drogas.     Consoante Émile Durkheim,o fato social é maneira coletiva de agir e de pensar,logo uma pessoa que vive em uma sociedade intolerante tende adotar tal singularidade.Com isso,frequentemente os dependentes químicos não possuem o apoio dos familiares,visto que,em diversos casos,são expulsos de casa mediante os roubos e as brigas constantes.Outrossim,o mercado de trabalho se caracteriza pela ausência de oportunidades,fenômeno que dificulta a inclusão social dos usuários de entorpecentes na comunidade.     Além disso,a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino,que todos os indivíduos de uma sociedade possuem a mesma importância e os mesmo direitos,encontra-se deturpada no país.Nesse contexto,devido ao ínfimo investimento estatal em políticas antidrogas,os dependentes químicos estão inseridos em uma realidade precária.Afinal,tornou-se comum reportagens,nos noticiários,que evidenciam a proliferação das cracolândias nos grandes centros e a internação compulsória dos usuários de drogas.     Urge,portanto,que as instituições nacionais cooperem para mitigar esse problema.Cabe às organizações não governamentais promoverem,através da mídia,campanhas que conscientizem a sociedade sobre a importância do apoio familiar a esses indivíduos.Convém à população incentivar a  iniciativa privada a contratação dos dependentes químicos por meio de subsídios fiscais.Ademais,o Estado deve se basear na política antidrogas islandesa,voltada à prática de atividades esportivas.Com essas medidas,o Brasil poderá superar os desafios à inclusão dos usuários de drogas.