Enviada em: 13/06/2018

Reahb, uma canção de luto No século XIX, sobre interesses econômicos a Inglaterra viciou a China em ópio, droga que causa forte dependência química, assim, os ingleses conseguiram dominar facilmente o país, afinal, o ópio faz com que seu dependente químico tenha suas funções psíquicas deturpadas. Vindo para a contemporaneidade, evidencia-se as altas taxas de dependentes químicos que, muita das vezes, enveredam nesse mundo para preencherem um vazio e, não aceitam sua dependência. Júlio César, grande professor acadêmico, viu seu filho destruir-se no mundo das drogas. O escritor Augusto Cury, em sua obra "O vendedor de sonhos" aborda a história de um jovem que, devido a falta de diálogo com o pai e as dificuldades enfrentadas na vida acabou viciando-se em drogas. Saindo das páginas e tendo como base a sociedade, percebe-se tais histórias se repetirem, onde indivíduos sentindo-se inseguros, incompletos e incompreendidos buscam nas drogas uma forma para saciarem seu desejo por plenitude existencial. Segundo o site de notícias G1, dentre as maiores dificuldades enfrentadas para o tratamento de um dependente químico, a que mais se destaque é a aceitação. Convém analisar o caso da cantora britânica Amy Winehouse, que morreu em 2011 por uma overdose. O grande talento de Amy era notório, não obstante, seu vício em bebidas alcoólicas trouxe fim a sua carreira brilhante, por não aceitar sua dependência a cantora aos poucos foi se desfalecendo, morrendo aos 27 anos. Casos como o de Amy são tragicamente comuns, onde pessoas não são capazes de aceitar sua dependência e acabam destruindo a si mesmas, com isso, os familiares sofrem juntamente com o dependente. São ainda comumente realizadas tentativas de reabilitação por parte dessas famílias, mas como em um reahb essas pessoas dizem não ao tratamento. Diante da problemática abordada, tem-se portanto, que instituições privadas, em parceria com o governo crie mais centros de referências em saúde mental, álcool e drogas, responsáveis por acolher os usuários que necessitam deste atendimento especializado, entretanto, este apoio deve ser dado a vida toda, para que o indivíduo não venha a voltar com o consumo destas drogas. Ademais, é necessário que as escolas, como educadoras sociais estimulem cada vez mais programas como o Proerd, no qual tem como base instruir os educandos sobre o prejuízo das drogas e seus riscos para a saúde. Pois, como afirmou Mandela, a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo.