Enviada em: 29/06/2018

Já nas primeiras civilizações, o uso de ervas,como o Ópio,era comum em rituais religiosos que visavam a cura de um membro da tribo.No entanto,no contexto atual,o consumo desordenado das drogas acarreta inúmeras patologias sociais.A dependência química é uma delas e,infelizmente,enfrenta diversos desafios no tratamento de suas vítimas.Com efeito,faz-se necessária a resolução desses empecilhos,a fim de minimizar o impasse.     Em primeira instância,é válido enfatizar,como principal obstáculo, a ausência de investimentos em setores da saúde especializados nesse distúrbio.A Organização Mundial da Saúde (OMS), considera a dependência química uma doença crônica,que,segundo ela, deve ser tratada e acompanhada pela esfera pública.Contudo,devida à carência de recursos aplicados para esse fim,o processo de recuperação do paciente não ocorre de forma eficaz,culminando,então,na expansão da problemática.       Em adição,convém salientar também a resistência das vítimas ao tratamento.Na série de reportagens, denominada Prisão Química,exibida no programa televisivo Fantástico, os dependentes assumem a recusa principalmente no início,pois, ainda não acreditam na existência dessa doença e no quanto ela é prejudicial.Porém,eles também afirmam a importância dos indivíduos que os motivaram a procurar ajuda para,enfim, encontrar uma vida digna.          Fica clara,portanto, a relevância de medidas as quais visem combater as adversidades mencionadas.Diante desse cenário,cabe ao Poder público, em conjunto com o Ministério da Saúde, investir recursos no setor,com o intuito de criar novas casas de acolhimento e comprar os medicamentos necessários para oferecer,assim, um atendimento adequado ao paciente.Ademais,a própria coletividade deve,por meio de projetos sociais, incentivar o tratamento voluntário do dependente e auxiliá-lo na procura pela recuperação,a qual trará para ele mais qualidade de vida.