Enviada em: 03/07/2018

Segundo a primeira lei de Newton ou lei da Inércia, um corpo tem a tendência de continuar em seu estado natural, ou seja, em repouso, até que seja aplicada uma força superior sobre ele. Assim como na física, a sociedade brasileira encontra-se estagnada diante dos desafios para o tratamento de dependentes químicos no Brasil. Neste contexto, é preciso refletir sobre dois aspectos que fazem-se relevantes como a falta de fiscalização nas fronteiras e a falta de informações sobre os efeitos negativos que o uso de drogas pode acarretar. De acordo com o filósofo Pitágoras, é necessário educar as crianças para que não seja necessário punir os adultos. Dessa forma, vemos que tal reflexão não se aplica em nossa sociedade onde  a ausência de informações sobre a negatividade do consumo de drogas como o álcool, a maconha e a cocaína afeta a vida social de milhares de jovens que estão cada vez mais cedo se tornando dependentes químicos. Em outras palavras, a ausência de incentivo a resistência de drogas como o Programa de Resistência a Drogas e Violência (PROERD), é insuficiente para o combate ao uso de drogas, uma vez que os ensinamentos dos programas de resistência ensina que fumar cigarros faz mal, mas, em casa ela vêem seus pais bebendo bebidas alcoólicas e fumando cigarros influenciando-os a serem dependentes químicos futuramente. Por outro lado, temos a falta de fiscalização das fronteiras que permite que cada vez mais drogas entrem em nosso país ilegalmente, segundo relatórios da Polícia Rodoviária abordados pelo site de jornalismo ''Terra'' aponta que a maior parte das drogas entram no Brasil por meio dos Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, que fazem fronteira com o Paraguai, Argentina e Uruguai. Embora exista postos de fiscalização nas fronteiras não é o suficiente para controlar o fluxo de drogas  que entra no país, tornando o Brasil no segundo maior país com usuários de drogas como aponta a Organização Mundial da Saúde devido a ausência de uma rede ampla de fiscalização nas fronteiras controlando o fluxo de mercadorias e pessoas que entram no país. Portanto, é necessário resolver esse impasse. É  necessário que o Ministério da Comunicação por meio da mídia, jornais, revistas, e redes sociais promova campanhas como ao Ministério da Educação por meio das escolas realizando debates mostrando as principais consequências do consumo de drogas e influenciando toda a população a não aderir ao uso dessas substâncias desde a infância para que assim possa ocorrer uma diminuição no número de dependentes químicos, como também ao Governo juntamente com os Estados pelo de profissionais qualificados para fiscalizar as fronteiras diminuindo assim o tráfico de drogas tornando assim uma sociedade mais saudável e harmoniosa.