Enviada em: 08/07/2018

Na antiguidade, as drogas eram utilizadas em rituais que tinham como finalidade a terapia para a cura de diversas doenças. Entretanto, ao longo dos anos as drogas tornaram-se uma patologia devastadora, devido a dependência química gerada em decorrência do seu uso desenfreado. Nesse sentido, no Brasil, o tratamento para os dependentes químicos ainda é um grande desafio, seja pela ausência de um tratamento mais digno dado aos pacientes que possam inserir o indivíduo na sociedade e garantir a cidadania do mesmo, seja pela ineficiência de políticas públicas de prevenção as drogas que possam  diminuir esse quadro desanimador.  Em primeira análise, as drogas por afetar o sistema nervoso central, causam no indivíduo um vício progressivo e muitas ocasiões fatal. Nesse sentido, o auxílio a esses dependentes é fundamental, desde que o indivíduo queira e opte por essa escolha, evitando o que ocorreu em São Paulo na chamada cracolândia quando muitos seres humanos foram obrigados a serem internados devido a uma eliminar do Estado, isso gerou um grande tumulto e pânico causando uma repulsa ao tratamento. Além disso, em algumas instituições são utilizados métodos arcaicos de cura, como mecanismos de tortura e privação vistas na década de 90 em hospitais psiquiátricos no Brasil. Ainda convém lembrar, que em alguns Estados não há postos para o atendimento a esses pacientes. Em vista dos fatos supracitados, a uma grande dificuldade de tratamento aos doentes químicos, pois além de aumentar o número de reincidentes, dificulta a inserção do indivíduo na sociedade devido a falta de confiabilidade da população no tratamento oferecido pelo Estado.   Em consonância, a prevenção é fundamental pra a resolução do impasse. Nesse viés, a educação é uma importante ponte mediadora pois, os cidadãos ao serem educados na fase inicial de vida, gerará jovens mais conscientes e menos tentados a uso de entorpecentes. Além disso, as leis de prevenção ainda não conseguiram combater de forma eficaz as drogas no país, pois prendem indivíduos que são apenas usuários e não conseguem chegar ao principal fornecedor dessa indústria do consumo. Causando, por consequência, o aumento da super lotação dos presídios do Brasil.   Percebe-se, por conseguinte, que o Brasil não precisa apenas combater as drogas, mas dar aparatos para os cidadãos que foram afetados diretamente por ela. Para tanto, o Governo deveria através de subsídios aumentar o número de leitos para dependentes, além de fiscalizar as instituições que já oferecem o tratamento para evitar que os direitos humanos dos pacientes sejam violados . Além disso, é cabível enfatizar, que o Estado é mediador e não um instituição ditatorial que impõe o tratamento a esses doentes. Em consonância, não deve-se deixar de lado a educação com um importante remédio.