Enviada em: 27/07/2018

Sabe-se que no Brasil existe um grande número de dependentes químicos e alcoólatras. Isso pode ser evidenciado a partir de reportagens televisivas, que mostram bocas de fumo lotadas, e por experiências particulares de pessoas que convivem com viciados. Também é sabido que esse número não diminui, nem estabiliza, o que traz à tona as dificuldades de se combater esse mal.       Cabe destacar a ineficácia de adotar como estratégia única a internação de subalternos às drogas, como ocorre no Brasil.  De acordo com estudos de psiquiatras, cada ser tem suas particularidades e existe o tratamento mais adequado para ele. Além disso, é visto que a internação forçada, como ocorre em muitos casos, pode resultar em fuga do paciente, fazendo com que o dinheiro investido pelo Governo seja em vão.          De acordo com Maquiavel, tomar a frente de uma mudança é o ato mais difícil. Analogamente, pode-se afirmar que superar a dependência é algo que exige esforço, auxílio e ajuda profissional a longo prazo. Porém, o que acontece a partir das ações movidas pelo Ministério da Saúde, são atos que visam soluções imediatas, isso é, retiram os toxicômanos das ruas. Todavia, após a desintoxicação e alta do centro de tratamento, eles param de receber atendimento e correm o risco de ter recaídas.        Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema de maneira duradoura. Cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social, em conjunto com o Ministério da Saúde, criar clínicas que realizem a internação de dependentes químicos, e que continuem os atendendo após suas saídas dos centros de reabilitação. Tendo sido feito isso, terá redução significativa no número de tratados que voltam as drogas.