Enviada em: 28/08/2018

Desintoxicação química com terapia de inclusão       Por vezes, os dependentes químicos sofrem com a exclusão social, sem políticas de apoio nem auxílio dos órgãos que deveriam se responsabilizar por esses cidadãos, levando em conta, também, os tipos de drogas, sabendo que as lícitas danam de igual forma; O que pode ser feito para conter a maioria que já se faz nesse meio? E quais políticas poderiam ser implantadas, ou reimplantadas, para acolhê-los e retardar os maus que acarretam para a sociedade?        Primeiramente, as drogas lícitas causam efeito viciante muito perigoso, tiram a dignidade dos que abusam destas, o que nos permite igualá-las a psicotrópicos como a maconha, tão penalizada; seria coerente criminalizar as lícitas também. A assessoria aos já marginalizados, por conta da dependência química, é precária, mesmo que nosso sistema de assistência social seja amplo, não alcança a todos, ora por intervenção militar nas favelas, afim de desarticular gangues e facções, ora por resistência dos próprios dependentes, e o empasse se agrava com a irregularidade governamental, que não dispende verba a outros prestadores de serviço de apoio e desintoxicação química.       A forma como é gerida a questão do desabrigo dos dependentes é um descaso, visto que os obriga a dois caminhos possíveis: à marginalidade ou à criminalidade, desestruturando o mercado, aumentando a criminalidade e o tráfico, o que se constatou no fim da década de 90, quando os soviéticos adotaram o capitalismo, gerando altos índices de trafico de drogas, como consequência do desemprego estrutural.       Para corrigir essa falta e crescente desamparo dos desagregados, basta o investimento em políticas de apoio às ONG de acolhimento, como as fazendas de reabilitação, união do serviço militar ao serviço social, para combater as facções com o órgão e não atrasando os projetos de reinclusão, isso tratará dos dependentes como cidadãos, novamente, e perpetuará a diminuição de vários índices negativos no país.