Enviada em: 07/09/2018

Atualmente, o Brasil está passando por um crescimento no abuso de drogas, portanto, evidencia-se que o governo está falhando em auxiliar esses viciados. A dependência química necessita de um tratamento extremamente difícil e caro, dado que o Brasil é um país subdesenvolvido, o mesmo pode acabar sendo subfinanciada em orçamentos da saúde pública, assim como receber baixa prioridade geral por lidar principalmente com indivíduos de baixa capacidade socioeconômica.       Hoje em dia, os investimentos governamentais que se referem ao abuso de substâncias químicas estão focadas na punição como solução, tomando como base a política de “guerra às drogas”. Entretanto, tal preferência acarreta na insuficiência de verbas destinadas à esfera do tratamento, dificultando tanto os aspectos quantitativos (número de centros, profissionais, medicamentos) quanto os qualitativos (pesquisas científicas, qualidade estrutural) de instituições para assistência a, por exemplo, alcoólatras e usuários de crack e cocaína. Com isso, os dependentes enfrentam obstáculos para minimizar o problema e, assim, o corpo social não funciona harmonicamente como deveria.        Outrossim, a falta de socialização e sociabilidade  e a individualidade típica da sociedade moderna  são fatores que submetem o homem a angústias (financeiras, psicológicas, sociais) levando-o a recorrer às drogas como refúgio. Diante disso, a sociedade ainda mantém um preconceito com os usuários, considerando-os patológicos e preferindo isolá-los. Consequentemente, não há tanto a consciência individual como o incentivo coletivo para que haja a procura de tratamento, o que impõe limites à efetividade desse mecanismo.       Portanto, o Governo deve, por meio de programas assistenciais como o já criado em 2018, destinar mais verbas para a área de saúde dos viciados, a fim de haja a construção e manutenção de centros de tratamento em todos os polos regionais do país. Ademais, é essencial que instituições sociais, como a Igreja (por meio de palestras) e ONGs (por intermédio de publicidades em revistas, jornais ou televisão) conscientizem a população acerca da importância de incentivar os dependentes a procurarem tratamento, para que, desse modo, tais pessoas possam ser reinseridas na sociedade.