Enviada em: 09/10/2018

Uma história muito antiga     A história das drogas no Brasil tem sua primeira aparição associada ao índio, que conforme estudos históricos, utilizavam plantas que possuíam substâncias tóxicas em suas manifestações culturais, porém, esses povos geralmente não sabiam dos efeitos e das consequências da utilização a longo prazo dessas substâncias. No Brasil atual, os usuários de drogas ilícitas deixam de representar uma cultura para estar a margem da sociedade.     Atualmente na sociedade o valor do indivíduo é medido pelo seu poder de contribuição com a nação, seja ele financeiro, cultural e até mesmo visual. Nesse sentido o dependente químico por não contribuir deixa de ser útil e passa a ser ignorado, a "invisibilidade" dessas pessoas faz com que a pressão social sobre políticas públicas de ajuda não seja muito forte, desse jeito o estado para de investir ou cria programas que sejam voltados para a ocultação do problema ao invés de sua solução, um exemplo disso foi a ação conduzida pela polícia em maio de 2017 na cracolândia, com claro propósito higienista, que dispersou os usuários do local sem efetivamente criar zonas ou habitações especificas.     Outro problema, é o custo que o combate as drogas gera ao estado, em uma época de recessão econômica e problemas políticos, a prioridade do governo passa a ser a regularização fiscal e a consequente diminuição dos gastos públicos, deve-se ressaltar no entanto, que mesmo o aumento de verbas para o combate extensivo desse problema, não gerou a diminuição esperada, pelo contrário, houve um aumento do número de usuários.       Portanto, o problema do tratamento de dependentes químicos passa por uma conscientização da sociedade que deve ser feito nas escolas através de parcerias com ONGs que expliquem as consequências do seu uso e desmitifiquem o usuário com ser inepto, assim como, a Governo deve fornecer através de parcerias público-privada  locais específicos que cuidem do tratamento e da reintrodução da pessoa no ambiente social.