Enviada em: 12/03/2017

É evidente as transformações que o homem proporciona ao meio ambiente, como a infertilidade do solo e o bloqueio do desenvolvimento de espécies vegetais. Pode-se citar como exemplo, o desastre ambiental de Mariana em 5 novembro de 2015, ocasionado pelo rompimento da barragem de rejeitos do Fundão.  Em primeiro lugar, sabe-se que a interrupção do desenvolvimento de espécies animais e vegetais afeta o ciclo vital destes mencionados anteriormente, visto que aproximadamente 62 milhões de m³ de rejeitos de mineração, atingiram várias regiões, tornando seus respectivos solos, inférteis, devido a lama tóxica liberada. Deve-se atentar também para, os grandes danos sociais, como várias famílias desabrigadas, que perderam suas casas durante o desastre, além daquelas que perderam um ente querido.   Em segundo lugar, percebe-se que os órgãos de fiscalização (DNPM E FEAM) também são responsáveis por tal acontecimento, pois emitiram relatórios que legitimaram as condições de segurança das barragens da Samarco. Estes órgãos devem ser investigados para que se descubra se esses pareceres foram emitidos com base em uma fiscalização verídica, ou se houve algum ato irregular que permitiu a criação da empresa no devido local. Percebe-se também, que os responsáveis pela tragédia de Mariana, pouco fizeram para reparar o que causaram. Em 05/07/2016, aproximadamente oito meses após a tragédia, o site do G1, divulgou uma matéria a qual afirmava que os moradores de Colatina, ainda questionavam a qualidade da água do rio doce, temendo ingeri-la, devido ao medo de contrair doenças.  Por conseguinte, nota-se que o prejuízo está diretamente ligado a perda de vidas humanas e a devastação ambiental. É necessário que não haja apenas denúncias contra as instituições, mas também, para pessoas físicas, para que sejam processadas criminalmente. Além disso a Samarco e os demais responsáveis devem pagar uma indenização aos prejudicados.