Mariana é uma cidade mineira, que de acordo com o IBGE possui em média 55mil habitantes. Foi a primeira vila, primeira cidade e a primeira capital de Minas Gerais, e é uma das maiores regiões que possuem mineiro de ferro que saem do Brasil para fora. Em 05 de novembro de 2015, houve a maior tragédia ambiental do Brasil, o rompimento da barragem de rejeitos de mineração de fundão. Que foram lançados sobre o Distrito de Bento Rodrigues e na bacia do Rio Doce. A lama misturada com alguns metais de minério, foram se alastrando e destruindo todo o povoado de Bento Rodrigues. A lama levou bens culturais, materiais, e um grande pedaço da história da cidade. A lama logo chegou na bacia do Rio Doce, onde a água do rio já estava contaminada por resíduos de metal pesado, que já estavam concentrados no leito do rio e quando a lama chegou, trouxe uma agitação na água fazendo com os metais pesados tóxicos que já estavam lá se misturassem com a lama e contaminasse todo o rio. A barragem de fundão não foi a primeira que se rompeu no Brasil. De 2008 pra cá, em média 77 barragens se romperam causando vítimas fatais. Ainda não há argumentos concretos sobre uma causa específica para o rompimento da barragem. Mas em vista de alguns argumentos apresentados, no dia do desastre em Mariana, foi comprovado que houve 4 tremores de terra que não seriam o suficiente para romper a barragem, uma vez que poderiam gerar alguns atritos. Em vista disso, o ponto mais esclarecedor do acidente é o excesso de água dentro da barragem. Essa tragédia, gerou grandes impactos socioambientais, uma mortandade de pessoas e de grande parte da vida aquática do Rio Doce. A cadeia alimentar também foi extremamente afetada. Mais de mil vítimas marianenses foram afetadas e desabrigadas, cerca de 330 famílias foram atingidas. Além do grande impacto que trouxe nas atividades agropecuárias e pesqueiras. A empresa Samarco ainda não indenizou todas as famílias, mas ela está dando por enquanto ajuda de custo, cesta básica e alojamento para as pessoas. Logo, para que essa lama não se alastre mais ou que não ocorra mas acidentes do tipo, a empresa responsável deveria fazer diques de filtração, ou seja, barreiras que tentam impedir que a lama se propague. E também o chamado de barreiras flutuantes, são ''redes'' aplicadas com certas substâncias que ao colocada no rio faria com que os resíduos tóxicos grudassem nela. Já para a mortandade de animais, o mais correto seria o banco de gametas, a reprodução assistidas por esses animais. Assim sendo, o Brasil nunca mais viveria uma tragédia ambiental tão grande assim.