Enviada em: 15/04/2019

O poema de Carlos Drumond de Andrade '' O rio ? É doce. A vale? Amarga.'' evidencia a preocupação do escritor com as instalações das empresas de minério em Minas Gerais, fica claro a mensagem do escritor após os desastres socioambientais causados pelos rompimentos das barragens de rejeitos em Mariana e Brumadinho. Porém, a falta de fiscalização e a negligência das minerados causam danos irreversíveis a sociedade e meio ambiente.       Por outro lado, os níveis precários de segurança do trabalho e capacitação da comunidade vizinha pelos proprietários de barragens são ineficientes, pois as próprias empresas de extração de metais são as responsáveis em elaborar planos de alerta a catástrofe e fiscalizar o serviço prestado, ou seja a auto fiscalização, no qual engenheiros contratados pelas indústrias formulam os projetos de funcionamento e apresentam a Secretária de Meio Ambiente e a Agência Nacional de Mineração, para liberação de alvará, muitas das vezes não conseguem vistoriar os dúcteis, o que ocorreu em Mariana que estava a dois anos a espera de vistoria, segundo dados da revista veja.     É inegável que a falta de fiscalização aliada a negligência das mineradoras com os trabalhadores, comunidade vizinha, fauna e flora são as principais causas de desastres sociais e ambientais. Dado que, se medidas de fiscalização e penalidades tivessem sido aplicadas a empresa Samarco do grupo Vale quando ocorreu o tragédia em Mariana poderia ter evitado a reincidência em Brumadinho.    Portanto, é necessário que medidas sejam realizadas, cabe as secretarias de Meio Ambiente realizar concursos públicos, para efetivação de profissionais e capacita-lós com o intuito de fiscalizar as barragens para segurança dos trabalhadores e comunidades próximas. Além disso, é primordial que projetos de leis federais sejam elaborados e aprovados, no qual obrigam as minerados a substituir as represas de resíduos a tratar os rejeitos que possam voltar ao meio ambiente sem prejuízos.