Enviada em: 29/04/2019

Não "Vale" a pena      Enxurrada de lama. Casas destruídas. Mortes de pessoas inocentes. Animais mortos. Contaminação da água. Todos esses elementos descrevem as tragédias ambientais ocorridas no cenário brasileiro, em um passado recente, devido à irresponsabilidade da Mineradora Vale. Nesse sentido, cabe analisar as causas e a gravidade da reincidência dos desastres ambientas ocorridos no país.      Em primeiro lugar, um dos motivos para esses terríveis acontecimentos foi o aumento da mineração. Nos últimos anos, houve uma elevação da exploração de minério de ferro no Brasil em virtude do alto consumo da China. Embora, isso tenha favorecido a economia do primeiro, favoreceu também o acúmulo de rejeitos em barragens, o que resultou em duas rompeduras. Dessa forma, faz-se preciso providências imediatas, pois, não vale a pena por em riscos vidas inocentes por conta de lucros.      Outro ponto, os rompimentos das represas não foram coincidências. Em 2015, houve uma ruptura de uma barragem em Mariana, Minas Gerais (MG); no início de 2019, outra em Brumadinho, também em MG. Segundo Agência Nacional de Mineração, a Vale estava ciente dos dois casos, pois essas mesmas barragens foram construídas à montante, um tipo de construção mais barata, porém mais perigosa. Além disso, o Ministério Público de Minas Gerais teve acesso a documentos que comprovaram tal ciência dos fatos, principalmente o caso de Brumadinho, pois, tal barragem estava classificada como "zona de atenção". Dessa maneira, fica claro o descaso de tal empresa em relação à segurança dos seus empreendimentos.      Fica evidente, portanto, que tais crimes ambientais trazem graves consequências para o país, e que medidas devem ser tomadas para evitar novas tragédias. Para isso, o Poder Legislativo, deve formular uma lei que desative todas as barragens construídas à montante. Além disso, instruir a mineradora a construir novos paredões em fronte de barragens que estejam classificadas em estado de risco, pois, caso essas vierem a romper-se, seja contida por tais paredões, minimizando assim, muitos estragos pela frente. Assim sendo, tais elementos, deixarão de fazer parte do cenário brasileiro.