Enviada em: 07/05/2019

Em 1988, a Constituição Cidadã passou a valer em todo território nacional, e por ela é assegurada o bem estar do brasileiro e a proteção ambiental. Entretanto, crimes contra o meio ambiente são constantemente anunciados nas mídias, como o de Brumadinho, em Minas Gerais. Indubitavelmente, o descaso público por parte dos governantes e a irresponsabilidade colaboram com a repetição da problemática.  Desde a Revolução Industrial no século XVIII, as tecnologias não param de avançar, contudo o governo brasileiro não acompanha e muito menos faz a utilização dessa modernidade. Logo os meios de garantia a integridade ambiental são precários, visto que a demanda de profissionais para realizar a fiscalização de campo é elevada em todo o país, ademais a falta de uma punição jurídica adequada contribuir para a sensação de impunidade ao se tratar de infrações das leis que protegem a natureza. Juntos, esses fatores propiciam a reincidência de crimes ambientais que afetam o bem estar social e a preservação dos recursos naturais.  Segundo Hans Jonas, filosofo alemão, sua teoria do "Princípio de Responsabilidade", afirma que as ações individuais e coletivas não podem destruir as possibilidades de vida das futuras gerações. Logo, toda a sociedade é responsável pela manutenção dos recursos e estabilidade dos fatores que são de extrema importância para continuidade da vida humana. Então, quem comete crimes ambientais esta agindo irresponsavelmente com esse princípio, esgotando e poluindo as reservas de matéria prima indispensáveis a sobrevivência, além disso, contaminando as populações com produtos tóxicos, perpetuando os danos de geração em geração.   Conclui-se que medidas são necessárias para intervir nos contínuos danos ambientais. Portanto, é dever do Estado em parceira com empresas de potencias riscos a natureza, desenvolver aplicativos de monitoramento de barragens, qualidade dos rios, dos indices de Co2 na atmosfera, e que a população tenha acesso a esse aplicativo, cabe ainda ao Governo desenvolver leis ambientais mais rígidas e contratar profissionais qualificados que supra a demanda nacional acerca da fiscalização, assim desastres como o de Brumadinho serão evitados e a vida humana será garantida por muitos anos.