Enviada em: 31/05/2019

Em 1992, a Organização das Nações Unidas promoveu a Conferência da Terra e lançou metas a serem atingidas pelos países, a fim de salvaguardar o meio ambiente. Conquanto, a iniciativa não foi efetiva, visto que houve uma reincidência de delitos ambientais. Isso se evidencia não só pela inoperância governamental, mas também pelo ensino precário acerca da proteção dessa área.   Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral, a mineração contribui com 8% das exportações brasileiras. Sendo assim, faz-se necessário salientar a influência que o capitalismo tem, haja vista o comércio como grande fator dominador. Nesse sentido, os desastres ecossistêmicos fazem-se alarmantes, já que a falta de fiscalizações e a legislação falha afeta diretamente na ocorrência de mais crimes, causando assim, consequências irreversíveis para a população e para o meio.   Outrossim, a educação sobre a conservação do nosso ecossistema ainda é inconsistente, posto que as escolas não têm total assistência do Estado, deixando-a em segundo plano. Consoante ao ambientalista e físico Fritjof Capra, "a crise ambiental é, em todos os sentidos, uma crise na educação". Diante de tal exposto, torna-se fundamental lembrar a importância da instrução qualificada, tratando-a como prioridade.   Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Urge que o Ministério Público, adjunto do Ministério do Meio Ambiente - tendo em conta o seu dever em assegurar a proteção do meio ambiente -, planejem e desenvolvam leis e fiscalizações mais rigorosas, com punições aos infratores. Além disso, promovam debates sobre a preservação da fauna e flora nos colégios, por meio de cursos de capacitação dos professores, com o intuito de escassear futuros crimes ambientais. Por fim, poder-se-ia aproximar-se das propostas da Conferência da Terra, e por conseguinte, proteger o patrimônio natural brasileiro.