Enviada em: 15/06/2019

Em janeiro de 2019 o Brasil presenciava mais um triste episódio de desastres -- o rompimento da barragem de Brumadinho no estado de Minas Gerais. Segundo a imprensa, mais de 360 pessoas morreram soterradas, e a maior parte dos bombeiros que participaram dos resgates, foram contaminados com a lama tóxica. Foi constatado que a barragem estava fora dos padrões de segurança, diante disso, nota-se a ineficácia do Estado na fiscalização ambiental.    Não obstante, em 1987, Goiás também viveu uma tragédia -- que mesmo após 32 anos, suas vítimas ainda sofrem as consequências --  o acidente com o césio 137. Catadores de latinha buscavam ferro velho em um hospital abandonado, até encontrarem uma capsula de aço com um objeto brilhante dentro. "Eu me apaixonei pelo brilho da morte" disse Ivo Alves, dono do ferro velho, o qual encontrou o material radioativo em um local público, exposto perigosamente para a população.   No entanto, apesar do Brasil ter em seu históricos tal catástrofe, o Estado continuou negligenciando sua responsabilidade na fiscalização, pois tanto o césio 137 quanto a barragem do córrego do feijão em Brumadinho, foram consequências de tal desleixação. Além disso, segundo o site Jusbrasil, menos de 3% das multas ambientais são pagas ao Ministério do meio Ambiente. Diante disso, nota-se que por haver pouca ou nenhuma punição, as empresas e estatais infligem a lei sem nenhuma preocupação.   Portanto, para combater tal ineficiência dos órgãos de fiscalização, cabe ao congresso nacional modificar as leis vigentes, isto é, inserindo agravantes para quem descumpri-las e não pagar as multas por meio da Polícia Federal com ações sazonais de análises nas pastas próprio Ministério do Meio Ambiente, a fim de garantir que a lei seja obedecida evitando-se assim que mais tragédias se repitam e o Brasil se torne mais seguro para a população.