A minissérie americana "Chernobyl" narra o maior desastre nuclear da historia ocorrido na Ucrânia, em que uma explosão emitiu toneladas de radiação na atmosfera que resultou em consequências funestas, devido a displicência do Governo da União Soviética. Paralelo a isso nota-se que o Brasil se destaca em larga escala de tragédias e crimes ambientais por resultado de falhas no sistema politico. A Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a qual garante a todos os indivíduos o direito a segurança e bem estar social, é muitas vezes olvidada pelo poder executivo em relação a questões ambientais em que estão envolvidas empresas estatais. O acontecimento em Brumadinho é um exemplo disso, uma vez que documentos obtidos pelo Ministério Publico de Minas Gerais (MPMG) afirmaram que a barragem da companhia vale do rio doce (CVRD) estava em "zona de atenção" e continuava em funcionamento normal em negligência ao perigos de rompimento. Este erro gritante chama a atenção para as chances da reincidencia de um evento similar. No que tange a preocupação de recidiva de um novo delito ambiental é perceptivel a gravidade desse problema, haja vista que ainda existem barragens espalhadas pelo país com sinais significantes ignorados e medidas de segurança que ainda não foram tomadas. Um exemplo citado é o não funcionamento das sirenes instaladas em Brumadinho e a falta de um sistema de alerta reserva. Por isso tudo faz-se evidente a necessidade de uma reforma no sistema de segurança brasileiro no tocante a gestão de áreas ambientais por parte do Governo, atraves do Ministerio Publico para que sejam criados programas infaliveis de medidas de proteção, que vetem novas fatalidades. Ademais é essencial que haja investimento na monitoração continua e na contratação de profissionais especializados. Então será reduzida a probabilidade de no Brasil ocorrer dizimação de pessoas e perca de vasto solo como em Chernobyl.